sábado, 3 de outubro de 2009

O que é e como tratar a alopécia



O que causa a Alopécia ?






Normalmente, são perdidos cerca de 100 fios de cabelo por dia.


A perda súbita e/ou excessiva de acabelo pode resultar do uso de certos medicamentos (como os utilizados no tratamento do câncer, de doenças do sistema circulatório, úlceras ou artrite), dietas muito restritas, alterações hormonais (como na menopausa), hipotireoidismo, lúpus, fivelas e rabos de cavalo muito apertados e utilizados por muito tempo, infecção por fungos ou em doenças graves e/ou prolongadas.


Ainda que a perda de cabelo seja mais perigosa para a psique que para qualquer outra coisa, algumas das causas da calvície podem representar sérios problemas de saúde.


Por isso é importante relatar a perda de cabelo para o(a) médico(a).


Um desses problemas é a chamada Alopécia Areata, doença autoimune de causa desconhecida onde células inflamatórias atacam os bulbos dos folículos pilosos.


Nos casos mais sérios, todos os pêlos do corpo caem. Mas vias de regra eles retornam espontaneamente.


Cerca de 95% dos casos de alopécia se refere a um distúrbio hereditário chamado Alopécia Androgenética.


O padrão masculino de calvície se refere ao deslocamento para cima e para trás da linha de cabelo da testa.


O padrão feminino se refere à perda difusa de cabelo no couro cabeludo. Em ambos casos, o culpado é uma substância chamada diidrotestosterona (ou DHT).


Ao circular pela corrente sanguínea, a testosterona é convertida em DHT pela enzima 5-alfa redutase.


Quanto maior a atividade da enzima, mais DHT se ligará aos receptores nos folículos capilares – e isto leva a cabelos cada vez mais finos, até que nada mais cresce no folículo e ele próprio desaparece.


Quais são os tratamentos da Alopécia?


Deve ser direcionado para a causa específica, quando existe – ver Causas.


Nos casos de alopécia androgenética, é melhor olhar para seus pais e avós: há uma boa chance de que você vá ficar como eles.

Minoxidil:


droga originalmente concebida para tratar a hipertensão arterial, que, no curso das pesquisas para avaliar sua eficácia, apresentou como efeito colateral e crescimento de cabelo.


Ninguém sabe ao certo como o Minoxidil funciona e ainda existem controvérsias quanto ao índice de sucesso com seu uso.


Para ser eficaz, deve-se utilizá-lo duas vezes ao dia, sendo que o remédio funciona melhor em indivíduos jovens e com perda recente de cabelo.


Alguns aspectos desfavoráveis do Minoxidil: (1) pode causar coceira no couro cabeludo, (2) deve ser utilizado por toda a vida (a suspensão do remédio causa reaparecimento da alopécia), e (3) não é indicado para os casos de alopécia na linha frontal (funciona melhor quando a perda de cabelo ocorre apenas na "coroa").


Os pesquisadores acreditam que outros remédios reativadores do crescimento dos cabelos logo apareçam na esteira do Minoxidil.


Por exemplo, a Finasterida, utilizada no tratamento da Hiperplasia Prostática Benigna, possui propriedades anti-androgênicas que podem torná-la um medicamento promissor no tratamento da alopécia.
Fonte: revista Boa Saúde


28/09/2009 , às 18h30




Brasil recebe 1º lote do novo tratamento para tuberculose



Remessa de 10 milhões de comprimidos, quantidade suficiente para tratar 100 mil pacientes, já chegou a Brasília


Chegou ao Brasil o primeiro lote do novo medicamento adquirido pelo Ministério da Saúde para tratar pacientes com tuberculose. Os compridos fabricados por um laboratório indiano já estão em Brasília, onde ficarão estocados temporariamente. A distribuição do novo esquema terapêutico aos estados será em outubro.
O novo tratamento é o DFC (dose fixa combinada) ou “quatro em um”, como é conhecido. A vantagem dessa terapia é que ela aumenta a efetividade e a eficácia do tratamento com a inclusão de uma quarta droga em um mesmo comprimido, o que reduz o abandono e melhora a adesão ao tratamento.


A primeira remessa contém 10 milhões de comprimidos, quantidade suficiente para tratar 100 mil novos casos da doença. Esse montante corresponde à metade da compra de 20 milhões de comprimidos feita pelo governo brasileiro ao preço total de US$ 6 milhões. A mudança nos medicamentos que tratam a tuberculose fará o preço da terapia cair de US$ 40 para US$ 30. O próximo lote chegará ao País em fevereiro de 2010.
Cada comprimido do novo tratamento contém Rifampicina 150mg, Isoniazida 75mg, Pyrazinamida 400mg e Etambutol 275mg, medicamentos que atuam na eliminação do bacilo de Koch, causador da tuberculose. O novo esquema terapêutico será usado nos dois primeiros meses dos novos tratamentos, a partir da implantação no Sistema Único de Saúde (SUS). Os pacientes que já estão em tratamento deverão manter a prescrição inicial.


O restante da terapia, que dura mais quatro meses, será feita com as drogas usadas atualmente. Dessa forma, continuarão em uso duas das quatro drogas em um mesmo comprimido, conhecido como “dois em um”. Portanto, tanto os novos quanto os antigos pacientes cumprirão o mesmo esquema terapêutico nos últimos quatro meses de tratamento.

A tuberculose é causada pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis), que afeta vários órgãos, mas principalmente os pulmões. Os principais sintomas são tosse prolongada, cansaço, emagrecimento, febre e sudorese noturna. O bacilo é transmitido pelo ar, quando o paciente tosse, fala ou espirra. Em 1993, a OMS declarou a tuberculose como uma emergência global.




AVANÇO - A mudança na terapia da tuberculose deve aumentar a adesão dos pacientes ao tratamento, elevar os índices de cura e reduzir o percentual de abandono da terapia, que não pode ser interrompida. A interrupção leva o bacilo do Koch a ficar resistente aos remédios, o que elimina a eficácia do tratamento e exige novas drogas. Portanto, a cura só ocorre se o paciente cumprir à risca essa recomendação.


Embora tenha reduzido o percentual de abandono do tratamento da tuberculose de 11%, em 2001, para 8%, 2008, o Brasil ainda está acima dos 5% recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como parâmetro de aceitável. A meta brasileira é atingir este patamar até 2015.


De acordo com o último relatório divulgado pelo Ministério da Saúde, a situação epidemiológica da tuberculose no País, a incidência de casos novos da doença passou de 51,44 por cada grupo de 100 mil habitantes, em 1999, para 37,12, em 2008, o que representa uma redução de 27,83% em 10 anos. Em números absolutos, o Brasil registrou 82.934 novos casos no final da década passada, contra 70.379 no ano passado.


PREPARAÇÃO – A primeira etapa para implantar o novo medicamento já foi cumprida com a realização de uma reunião, em Brasília, no dia 20 de agosto, com os coordenadores dos programas nacional e estaduais de controle da tuberculose. Na ocasião, foram dadas as orientações sobre a implantação do novo esquema terapêutico. Os coordenadores estaduais voltaram a suas bases com a missão de organizar cursos locais de repasse das recomendações sobre o tratamento para as equipes que atendem aos pacientes nas unidades de saúde.




No momento, os estados estão ajustando seus respectivos cronogramas de capacitações destinadas aos profissionais de saúde. Além disso, as Secretarias Estaduais de Saúde (SES) vão mapear quantas unidades receberão o novo esquema terapêutico. A previsão é completar este processo até o fim de 2009 para que o novo tratamento possa ser usado a partir de janeiro de 2010.


Segundo a OMS, 22 países concentram 80% dos casos de tuberculose no mundo. Nos últimos três anos, o Brasil passou da 14ª para a 18ª posição no ranking mundial de casos da doença, o que significa que as ações de controle estão sendo eficazes. Em relação à incidência, que é calculada com base no número total de casos em relação a cada grupo de 100 mil habitantes, o país ocupa o 108º lugar. No Brasil, a doença é a 4ª causa de mortes por doenças infecciosas e a 1ª em pacientes com Aids.




FONTE:http://portal.saude.gov.br/portal/aplicacoes/noticias/default.cfm?pg=dspDetalheNoticia&id_area=124&CO_NOTICIA=10602